domingo, abril 20, 2008

Holos


Serei um "padrão explícito" de carne e osso ancorado num mundo sólido? Ou serei uma imagem difusa de um "padrão implícito" de um holograma, desdobrando-se no meio de um imenso remoinho de padrões maiores?


Notas:
a) A Holografia foi inventada em 1948, pelo físico húngaro Dennis Gabor (Prémio Nobel da Física, 1971). Tal como a fotografia, a holografia é uma técnica de registo em filme da informação relativa a um objecto ou cena. Entretanto, os mecanismos básicos utilizados, bem como a natureza das imagens produzidas, diferem bastante da fotografia para a holografia. A fotografia comum produz uma representação bidimensional do objecto, na qual a profundidade da cena termina no plano da impressão. A holografia, ao contrário, capta a informação em três dimensões: inclui a profundidade.
A holografia não é apenas mais uma simples forma de visualização em 3 dimensões, mas sim como um processo de se codificar uma informação e depois (através do laser) se recriar "integralmente" esta mesma informação. Para fazer um holograma, o objecto a ser fotografado é primeiro banhado com a luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é colocado fora da luz reflectida do primeiro e o padrão resultante de interferência (a área aonde se combinam estes dois raios laser) é capturada no filme. Quando o filme é revelado, parece um rodemoinho de luzes e linhas escuras. Mas logo que este filme é iluminado por um terceiro raio laser, aparece a imagem tridimensional do objecto original.
A tridimensionalidade destas imagens não é a única característica importante dos hologramas. Se o holograma de uma rosa é cortado na metade e então iluminado por um laser, em cada metade ainda será encontrada uma imagem da rosa inteira. E mesmo que seja novamente dividida cada parte do filme sempre apresentará uma menor, mas ainda intacta versão da imagem original. Diferente das fotografias normais, cada parte de um holograma contém toda a informação possuída pelo todo.
b) Descontrai-te e fixa o olhar num ponto da imagem para facilitar o processo de desfocagem total da imagem. Com algum esforço, necessário para “desprogramar” o cérebro, torna-se admirávelmente fácil passar da simples visualização do “conteúdo explícito” para a visualização do “conteúdo implícito”; do olhar para o ver!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mto Bam...

12:08 da tarde  
Blogger f said...

Acredito inteiramente na possibilidade holográfica...não com esta simplícidade aparente... mas na continuação de um Todo Cósmico...não é fácil integrar está ideia...mas se nos apercebermos que por hipotese...comprovada... a nossa consciência e intenção conseguem ter influência na manifestação 3D do mundo "sólido" então podemos deduzir que fazemos parte do duma teia e trama de consciência, que não é mais do que a realidade que experimentamos...mais fácil de compreender...torna-se quando...mesmo sabendo da dificuldade inerente...a que estamos muito ligados, o nosso ego-self... e decidimos cultivar e ampliar a nossa parte da consciência integrada...a i realizamos que tudo o que nos acontece...e experienciamos são escolhas feitas por nós mesmos...em muitas oitavas diferentes do Ser... não despertas e consciêntes ao nosso olhar dominante do ego-persona mas concerteza muito claro e coerente para o nosso SER. gostava de continuar...a q. fazer:) grande abraço 33

2:26 da tarde  

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