sábado, maio 22, 2010

Estamos Juntos! - Jantar GASPorto - 2/Junho/2010


… Missão :
O Grupo de Acção Social do Porto — G.A.S.Porto — é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento
(O.N.G.D.) vocacionada para a Ajuda e Desenvolvimento Humano, guiado pelo lema Estamos Juntos.

. . . História :
O G.A.S.Porto foi criado em Abril de 2002, por cinco amigos, jovens universitários. Hoje, é constituído por
voluntários, desde jovens universitários a pessoas em actividade profissional, e actua de forma multidisciplinar
em áreas como o apoio e dinamização sociocultural, a saúde e a educação, desenvolvendo de forma sustentável
11 projectos nacionais e 3 missões internacionais.

... Como actuamos :
A nossa intervenção é multidisciplinar, desenvolve-se de forma
profissional, íntegra, sustentável e sempre em grupo. E partindo de
competências técnicas, focamo-nos na pessoa e no meio em que
esta se insere.
Para desempenhar este trabalho dia-a-dia, o G.A.S.Porto aposta
em ser uma “Escola de Vida” onde cada voluntário possa crescer
individualmente, em grupo e no Serviço aos outros. Para isso, o
G.A.S.Porto promove a formação dos seus voluntários através de
reuniões semanais, formações técnicas, fins-de-semana temáticos
— de trabalho e de reflexão-, e uma caminhada a Santiago de
Compostela.
Para além da formação dos voluntários, é essencial a colaboração
com as diversas instituições com quem trabalhamos, com as
entidades que nos apoiam e com todas as pessoas que estão ao
nosso lado a querer contribuir para um mundo melhor.

… E PARA O FUTURO ?
Da solidez criada durante os últimos anos são esperados nos próximos anos novos projectos nacionais e
internacionais, uma expansão das áreas de intervenção e a introdução de projectos inovadores.
O sucesso da nossa intervenção e a sustentabilidade do nosso crescimento continuarão a seguir o mesmo rumo,
expresso pelo nosso lema Estamos Juntos, no qual identificamos a orientação das nossas acções e actividades na
luta por esse mundo sonhado como mais justo para todos.


Intervenção G.A.S.Porto
O G.A.S.Porto desenvolve projectos em Portugal, no Grande
Porto e em áreas rurais, e em Países em Desenvolvimento,
nomeadamente Timor-Leste e Moçambique.
Os objectivos gerais de actuação são:
1) Responder a necessidades primárias,
2) Melhorar o Desenvolvimento Humano e
3) Desenvolver o conceito do Apoio Humanitário na sociedade.

Intervenção Em portugal
Os projectos, 1) no Grande Porto, desenvolvem-se ao longo do ano e de forma contínua, com crianças e jovens
desfavorecidos, estudantes universitários com dificuldades, pessoas portadoras de deficiência mental, idosos
institucionalizados, famílias isoladas, pessoas em condição de sem-abrigo e pessoas em integração social.
2) Nas áreas rurais desenvolvem-se projectos de curta duração, desde fins-de-semana a missões de um mês, na
comunidade de Vila Meã.

Intervenção em países em desenvolvimento
Estes projectos em Países em Desenvolvimento, consistem em missões de dois meses até um ano e
desenvolvem-se em estreita colaboração com as entidades locais.
Em 1) Moçambique, Macia, os principais projectos são: Pfuka U Famba — em português Levanta-te e Anda - (um
Centro de Reabilitação Nutricional para crianças dos 0-3 anos de idade), Crescer de Mãos Dadas
(Apadrinhamento de crianças órfãs e suas comunidades), Amigo Positivo (Apoio a pessoas VIH positivas e seus
familiares) e Kukula - que significa Crescer - (Centro de Educação e Desenvolvimento para crianças).
Em 2) Timor-Leste : Aileu e Tibar, os principais projectos são: Jardim Infantil As Sementinhas, Centro de
Educação Juntos Pela Educação (cursos de Português, Matemática e Informática), Acompanhamento de Crianças
em idade escolar e Tuberculose — Formar e Prevenir.

… TUDO O QUE NÃO SE DÁ, PERDE-SE …
Para que a missão do G.A.S.Porto se concretize é essencial a ajuda de todos.

A proposta é que aceite o nosso convite, venha a este jantar,
apoie a nossa causa e conheça a nossa forma de actuação!!!
Ajude-nos a ajudar!!!

Se não for mesmo possível marcar presença mas gostaria de colaborar,
os donativos periódicos ou pontuais de dinheiro e/ou géneros e/ou serviços são muito importantes para
conseguirmos encontrar respostas para as variadas situações humanas e fenómenos sociais que apelam à
nossa presença e intervenção pela solidariedade organizada.
Para participar connosco nesta missão, pode estabelecer um elo mais próximo com a Organização. Como?
Dando o seu tempo como voluntário, participando financeiramente através do vínculo Amigo do G.A.S.Porto ou
manifestando interesse em colaborar com as nossas actividades e missões organizadas anualmente, através
de serviços/recursos que nos possa oferecer para facilitar e possibilitar a execução dos projectos que
desenvolvemos.
Em nome de todas as pessoas que
dão rosto ao Grupo de Acção Social do Porto,
agradeço a atenção e disponibilidade dedicadas
ao conhecimento desta Organização (Sérgio Guedes Silva , Presidente)
Grupo de acção social do porto
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO
“estamos juntos”
Sede Social: FEUP, Rua Dr. Roberto Frias s/n, 4200-465 Porto, Portugal
http://www.gasporto.pt :::::: info@gasporto.org ::::: 351 93 261 52 21
NIF: 506943119

sexta-feira, maio 21, 2010

Foda-se por Millôr Fernandes(adaptado)

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

terça-feira, maio 18, 2010

War Toy On My War: The story of an anti-monument.

No ano lectivo 2009/2010, a autarquia famalicense abraça a proposta do Núcleo de Crianças da Amnistia Internacional Portugal para integrar dentro da panóplia de actividades que oferece aos estabelecimentos de ensino do concelho, o dossier: “Educar para os direitos Humanos”, tornando-se assim pioneira numa parceria deste tipo.

Em torno de um desassossego profundo, confrontado com a ramificação da violência pelo mundo, a campanha levada a cabo pelo Núcleo de Crianças da Amnistia Internacional – Portugal, sedeada em Vila Nova de Famalicão, em parceria com o Departamento de Cultura, Turismo e Freguesias do Município de Vila Nova de Famalicão, fez nascer o projecto artístico de Alexandre A. R. Costa com a colaboração de Jorge F. Santos: o “Anti Monumento à Guerra”.

É que fazendo parte integrante do dossier trabalhado com mais de 4000 crianças e jovens encontrava-se a campanha: “A guerra não é um brinquedo”. Paulo Cunha, Vereador dos Pelouros da Cultura, Turismo e Freguesias abraçou esta iniciativa sendo um forte alicerce para a sua concretização.

A estratégia utilizada passou pelo recurso às Crianças Soldado, uma realidade em países como a Serra Leoa, a República Democrática do Congo e a Libéria. Procurou-se levar à comunidade educativa e ao seio familiar a discussão e reflexão sobre o tema da violência e uso de armas; difundir a mensagem de que “A guerra não é um brinquedo”, incentivando os pais a não oferecerem brinquedos bélicos aos seus filhos; realçar o importante papel das comunidades educativas e da família na transmissão de valores de respeito e solidariedade às crianças; consciencializar, através da reflexão, do papel que os brinquedos desempenham no desenvolvimento da criança e na construção da sua personalidade; proporcionar às famílias e às crianças um papel interventivo na prevenção da violência armada, através da participação na construção de uma escultura pela Paz sensibilizando o grande público para a mesma questão, através da construção de uma escultura simbólica pela paz.

A intenção da activista, apoiada inteiramente pelo Vereador Paulo Cunha, foi a de minimizar a violência ao incentivar as crianças a participarem activamente na campanha entregando os brinquedos bélicos que possuíam contribuindo, deste modo, para a concretização do “Anti Monumento à Guerra”.

No âmbito da comemoração dos 50 anos da Declaração dos Direitos da Criança e dos 20 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança (20 de Novembro de 2009 a 20 de Novembro de 2010), é criado no Parque da Juventude de Vila Nova de Famalicão o 1º Anti Monumento à Guerra Europeu.
A este evento associa-se a Plataforma comemorativa do referido aniversário, cuja missão visa especificamente o fomento de uma nova cultura da criança fundada no seu reconhecimento como sujeito de direito. Integram-na: Amnistia Internacional Portugal, Assistência Médica Internacional (AMI), Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), Cruz Vermelha Portuguesa, Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), Instituto de Apoio à Criança (IAC), Fundação do Gil, Fundação Pro Dignitate, Oikos - Cooperação e Desenvolvimento, Instituto Português da Juventude (IPJ) e Associação Margens.

PROGRAMA

DIA 20.05.2010 [QUINTA-FEIRA]

15h30 - Início da Acção «War Toy On My War: The story of an anti-monument» com diversos Workshops onde são exploradas metodologias artísticas de desmontagem, destruição de brinquedos bélicos.
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16h15 - Degustação de um brinquedo bélicos em versão "doce".
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17h - Performance "Cilindro 1,38mt de rolo, 4ton de peso em operação".

Rua Padre Benjamim Salgado (entre o Parque da Juventude e a Escola Secundária Camilo Castelo Branco).
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17h30 - Recolha, transporte e depósito da fragmentação de brinquedos bélicos junto da obra/Anti-Monumento à Guerra.

DIA 21.05.2010 [SEXTA-FEIRA]

17h50 - Inauguração da obra/Anti-Monumento à Guerra.
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23h - Visita nocturna à obra/Anti-Monumento à Guerra.

Parque da Juventude - Vila Nova de Famalicão

quarta-feira, maio 12, 2010

donde vem tanto som?