72
domingo passado, depois da hora do jantar, surgiu de repente um cafezito em casa do Bizarro, casa que está ocupada pelo Barbosa. Em Lavra. São cenas assim... hoje em dia... a casa está ocupada pelos pertences de x mas é habitada por y que por sua vez convida x para ir lá a casa, à casa do x, jantar... e aparece o h, a i, a k, ... cenas diferentes, tão-a-ver?!
Bom,
Café, puxa, conversa... e o Bizarro começa a verbalizar, quase à comoção, o seu espanto pelo facto de o Barbosa não ter feito a mais pequena mudança na casa... o sítio da vela é da vela e não do cinzeiro, a mesma vela no mesmo sítio, agora e sempre...amén!
Avisei que era quase até à comoção.
Nisto,
O Bizarro abre o bar e repara que as garrafas ainda são as mesmas, mais uma gargalhada cúmplice – afinal, “vino es vino”! – e separa algumas garrafas de licores que provavelmente estariam estragados. Ao mesmo tempo apresenta-nos uma garrafa de Vinho do Porto, particular, de 72! Abriu-se a garrafa naturalmente –é disto que gosto em ti, Bizarro, algum desprendimento, alegria e muito à-vontade no reconhecimento; Barbosa, boa!, já nem precisas de coisas, Ser mais Simples, gosto, gosto muito!- e recuamos no tempo. E recuamos bem, quem sabe se para vidas passadas, é certo que em 72 ainda não eramos nascidos...
É aqui que queria chegar: serve este post para lembrar a nossa história vinhateira regional. Tantos séculos de aprendizagem, de trabalho, de adaptações, de simbioses com a natureza e com a cultura, tanto património! Este nosso-vinho de 72 fez-me seu cavaleiro e brindamos assim:
Ora bem, já que estamos em 72, vamos lá projectar o 25 de Abril, para daqui a 2 anos! Vamos revolucionar o país!
Bom,
Café, puxa, conversa... e o Bizarro começa a verbalizar, quase à comoção, o seu espanto pelo facto de o Barbosa não ter feito a mais pequena mudança na casa... o sítio da vela é da vela e não do cinzeiro, a mesma vela no mesmo sítio, agora e sempre...amén!
Avisei que era quase até à comoção.
Nisto,
O Bizarro abre o bar e repara que as garrafas ainda são as mesmas, mais uma gargalhada cúmplice – afinal, “vino es vino”! – e separa algumas garrafas de licores que provavelmente estariam estragados. Ao mesmo tempo apresenta-nos uma garrafa de Vinho do Porto, particular, de 72! Abriu-se a garrafa naturalmente –é disto que gosto em ti, Bizarro, algum desprendimento, alegria e muito à-vontade no reconhecimento; Barbosa, boa!, já nem precisas de coisas, Ser mais Simples, gosto, gosto muito!- e recuamos no tempo. E recuamos bem, quem sabe se para vidas passadas, é certo que em 72 ainda não eramos nascidos...
É aqui que queria chegar: serve este post para lembrar a nossa história vinhateira regional. Tantos séculos de aprendizagem, de trabalho, de adaptações, de simbioses com a natureza e com a cultura, tanto património! Este nosso-vinho de 72 fez-me seu cavaleiro e brindamos assim:
Ora bem, já que estamos em 72, vamos lá projectar o 25 de Abril, para daqui a 2 anos! Vamos revolucionar o país!
Quem sabe, quem sabe...
É tão bom viver momentos assim com os amigos! Tudo se torna mais fácil com dias fixes de se viverem!
Sempre em Luta.
É tão bom viver momentos assim com os amigos! Tudo se torna mais fácil com dias fixes de se viverem!
Sempre em Luta.
1 Comments:
Bom, afinal sempre se descobre a careca a quem usa capachinho....meus filhos de puta.....da outra vez que visitei o Barbosa, daquela que no dia seguinte me queixei de ter passado a noite a correr para a casa de banho, tinha bebido alguns wiskis daqueles do armário do Bizarro, pensando que me estavam a dar coisa fresca...afinal eram de 72. Tá tomado nota....Barbosa, mãos de vaca...
Quanto à revolução, se for tipo queima das fitas, um gajo em cortejo, pelas ruas com uma mão de amigos a apanhar a puta de vendedeira em vendedeira, alinho, alías, alinho muito. Viva a revolução, dentro de nós, conosco, e com eles....desde que pinte o garrafão.
Um abraço
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