terça-feira, novembro 13, 2007

o post anterior fez-me lembrar do seguinte:

Com a modernidade, entra-se na era da produção do outro. O homem produz, sexualmente falando, a mulher, e vice-versa. Não se trata já de matar o Outro, de o devorar, de o seduzir, de rivalizar com ele, de o amar ou odiar -trata-se em primiro lugar de o produzir. Já não é objecto de paixão, é um objecto de produção. A verdade é que a alteridade vai faltando, e que é preciso absolutamente produzir o Outro como diferença, em lugar de viver a alteridade como destino.
Baudrillard
pic: Querelle, de Andy Warhol (1982).

9 Comments:

Blogger f said...

Como alternativa...a falta de diferença... produz-se + diferença... é esse o caminho da modernidade!??

3:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Como alternativa...hà falta de difernça...´Produz-se`... mais diferença... é esse o caminho??

Onde está a modernidade...quem a define... o que é...não será a modernidade agora mesmo..feita concebida pela realidade que todos em Um Produzimos...bastando aprofundar...quando aprofundamos talvez mais diferenças vermemos...mas mais unidos nos sentimos...sem precisarmos de mais produções...

4:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

APROFUNDAMUS:-) KISSES

4:05 da tarde  
Blogger hugo37 said...

não me sinto nada unido...
...só pra ser diferente.

4:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ferdo, lê com atenção: "é preciso absolutamente produzir o Outro como diferença, em lugar de viver a alteridade como destino."

não serás tu e todos nós produtores de actos, atitudes mentais? Mais precisamente produtores da nossa própria cosmovisão,onde "enformamos" a realidade?

Parece-me que a ideia dos pseudo-consensos limitam-nos a individualidade e têm mais a função de nos "normalizar" do que nos tratar com a real difereça que somos no mundo,cada um de nós seres excepcionais! Por isso só sou um Outro Tu e não simplesmente TU.

Parece-me que a tentativa de anular as DIFERENÇAS, numa especie de replicação do MESMO, nos torna mais pobres e incapazes de expressarmos, cada um à sua maneira, a sua tremenda ORIGINALIDADE. Haja RESPEITO, HUMILDADE e APRENDIZAGEM PRAZEROSA.

mais: claro que o AGORA MESMO não é a Modernidade, é a Contemporâneidade!

5:57 da tarde  
Blogger hugo37 said...

mas modernidadde e é sinónimo de futuro?? não será a modernida uma forma de contemporaneidade?? e a padronização do ser humano?? não será uma modernice contemporânea? é essa padronização, democratização de valores e cultura, homogeneização de costumes que cria a necessidade de produzir diferença, numa de criar identidade e não ser mais um, mais uma parte do todo...nesse sentido é que se entende a existencia do vazio, aquela sensação de "por completar", aí surge o espaço à vontade de personalizar, de diferenciar, de se sentir unico...
não acham??

6:55 da tarde  
Blogger hugo37 said...

Reparem como alguns membros mudam constante mente os nick names...parece um sinal...um crize de identidade, uma necessidade de ser diferente e ao mesmo tempo de se encontrar e rever....que giro...

7:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é realmente o factor mudança que nos traça a todos a diferença entre o nosso ego que se quer estático...de que vai abrindo mão...e a presença circulatória que nos compõe fundamentalmente...é verdade!

10:58 da manhã  
Blogger ...QUE VOA... said...

alguém viu o meu fio?

6:34 da tarde  

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