quinta-feira, setembro 27, 2007

Isto de ser “humano no tempo” é muito complicado.

Hoje sabemos e esboçamos o amanha e depois o amanha chega completamente diferente do esboço que fizemos ontem para o dia de hoje: o futuro é possibilidade e probabilidade de o dia de amanha superar o esboço que executamos dele. O futuro é a capacidade que a realidade exerce e que lhe confere a possibilidade de se apresentar diferente a cada momento, mudando por inerência a nossa própria realidade.

Ora foda-ssse! Aqui, agora, só ... Surpresas! ... Espantos! ...
A eterna novidade do mundo! A puerilidade do descobridor de outros e-mundos no interior dos arbustos dos jardins! Aqui só brincadeira infantil: faz-de-conta que a realidade é assim ou assado, o seu contrário certo e a direito... agora trocamos, eu o cowboy e tu o índio!
Integralidade: ego, mundo exterior, consciência criadora!

Para que serve pensar no futuro? Para que serve o esboço? Para nada e para tudo! Através dele, que é peça também mater deste puzzle, se me é dada a possibilidade de saborear, de degustar mais devagarinho, neste preciso momento em que o processo actua, uma DISPOSIÇÃO capaz de se surpreender alegremente a cada passo, mesmo que o passo pareça difícil ou injusto -como diz a minha fala interior: “tudo é novidade, tudo é o mesmo”.
Acalmo, sorrio, aproveito e continuo a viagem...

ps- Respondo à necessidade de repetir em voz alta o que acabei de ouvir da minha fala interior: “não existe uma única preocupação saudável, sentir preocupação é sentir medo por antecipação”.

1 Comments:

Blogger f said...

...AMO-TE...ZUKI...

7:33 da manhã  

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